De introdução recente na Europa, este gato tem uma origem ainda hoje misteriosa. Teriam sido os ingleses a trazer da Birmânia um casal de gatos do templo Lao-Tsun.
Supõe-se que uma senhora do sul de França, de apelido Leotardi, seria a dona de Poupée de Madalpour, uma gata Birmanesa seal point exibida em Paris, em 1926. Os pais desta gata, provenientes da Birmânia, teriam sido oferecidos pela Sra. Thadde-Haddish.
Na verdade, os primeiros exemplares resultariam do cruzamento de um Siamês que possuía marcas brancas na extremidade das patas com um gato de pelo comprido (Angorá ou Persa) na década de 1920, na região de Nice.
Por volta de 1930, um macho seal point de nome Dieu d’Arakan tornou-se a estrela das exposições. Na Segunda Guerra Mundial, durante a qual a raça quase desapareceu, foi adicionado sangue Persa colourpoint para restringir a consanguinidade. Em 1950, esta raça assumiu o nome Gato Sagrado da Birmânia para evitar qualquer confusão com o Burmese, forma inglesa da palavra Burmês.
Introduzida nos Estados Unidos em 1950-1960 e na Grã- Bretanha em 1965, onde foi oficialmente reconhecida, esta raça é muito apreciada pelo público e tornou-se muito popular.